sexta-feira, 26 de junho de 2009


Eucaristia no Catecismo
A Eucaristia é o coração é o ápice da vida da Igreja


1407 - A Eucaristia é o coração é o ápice da vida da Igreja, pois nela Cristo associa sua Igreja e todos os seus membros a seu sacrifício de louvor e de ação de graças oferecido uma vez por todas na cruz a seu Pai; por seu sacrifício Ele derrama as graças da salvação sobre o seu corpo, que é a Igreja.
1408 - A celebração da Eucaristia comporta sempre: a proclamação da palavra de Deus, a ação de graças a Deus Pai por todos os seus benefícios, sobretudo pelo dom do seu Filho, a consagração do pão e do vinho e a participação no banquete litúrgico pela recepção do Corpo e do Sangue do Senhor. Estes elementos constituem um só e mesmo ato de culto.
1409 - A Eucaristia é o memorial da páscoa de Cristo: isto é, da obra da salvação realizada pela Vida, Morte e Ressurreição de Cristo, obra esta tornada presente pela ação litúrgica.
1410 - É Cristo mesmo, sumo sacerdote eterno da nova aliança, que, agindo pelo ministério dos sacerdotes, oferece o sacrifício eucarístico. E é também o mesmo Cristo, realmente presente sob as espécies do pão e do vinho, que é a oferenda do Sacrifício Eucarístico.
1411 - Só os sacerdotes validamente ordenados podem presidir a Eucaristia e consagrar o pão e o vinho para que se tornem o Corpo e o Sangue do Senhor.
1412 - Os sinais essenciais do Sacramento Eucarístico são o pão de trigo e o vinho de uva, sobre os quais é invocada a bênção do Espírito Santo, e o sacerdote pronúncia as palavras da consagração ditas por Jesus durante a última Ceia: "Isto é o meu Corpo entregue por vós. (...) Este é o cálice do meu Sangue (...)".
1413 - Por meio da consagração opera-se a transubstanciação do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Cristo. Sob as espécies consagradas do pão e do vinho, Cristo mesmo, vivo e glorioso, está presente de maneira verdadeira, real e substancial, seu Corpo e Seu Sangue, sua Alma e Divindade (Conc. Trento, DS 1640).
1414 - Enquanto sacrifício, a Eucaristia é oferecida também em reparação dos pecados dos vivos e dos defuntos, e para obter de Deus benefícios espirituais e temporais.
Eucaristia - os seus frutos
1391 - A comunhão aumenta a nossa união com Cristo. Receber a Eucaristia na comunhão traz como fruto principal a união íntima com Cristo Jesus. Pois o Senhor diz:
"Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue permanece em mim e eu nele" (Jo 6,56). "Assim como o Pai, que vive, me enviou e eu vivo pelo Pai, também aquele que de mim se alimenta viverá por mim" (Jo 6,57).
1392 - O que o alimento produz em nossa vida corporal, a comunhão o realiza de maneira admirável em nossa vida espiritual. A comunhão da Carne de Cristo ressuscitado, "vivificado pelo Espírito Santo e vivificante" (PO 5), conserva, aumenta e renova a vida da graça recebida no Batismo. Este crescimento da vida cristã precisa ser alimentado pela Comunhão Eucarística, pão da nossa peregrinação, até o momento da morte, quando nos será dado como viático.
1393 - A comunhão separa-nos do pecado. O Corpo de Cristo que recebemos na comunhão é "entregue por nós", e o Sangue que bebemos é "derramado por muitos para remissão dos pecados". É por isso que a Eucaristia não pode unir-nos a Cristo sem purificar-nos ao mesmo tempo dos pecados cometidos e sem preservar-nos dos pecados futuros:
"Toda vez que o recebemos, anunciamos a morte do Senhor" (1Cor 11,26).
"Se anunciamos a morte do Senhor, anunciamos a remissão dos pecados. Se, toda vez que o Sangue é derramado, o é para a remissão dos pecados, devo recebê-lo sempre, para que perdoe sempre os meus pecados. Eu que sempre peco, devo ter sempre um remédio"(S. Ambrósio, Sacr. 4,28 ).
1394 - Como o alimento corporal serve para restaurar a perda das forças, a Eucaristia fortalece a caridade que, na vida diária, tende a arrefecer; e esta caridade vivificada apaga os pecados veniais (Conc. de Trento, DS 2638).
Ao dar-se a nós, Cristo reativa o nosso amor e nos torna capazes de romper as amarras desordenadas com as criaturas e de enraizar-nos nele.
1395 - Pela mesma caridade que acende em nós, a Eucaristia nos preserva dos pecados mortais futuros. Quanto mais participarmos da vida de Cristo e quanto mais progredirmos na sua amizade, tanto mais difícil dele separar-nos pelo pecado mortal.
1396 - Os que recebem a Eucaristia estão unidos mais intimamente a Cristo. Por isso mesmo, Cristo os une a todos os fiéis em um só corpo, a Igreja. A Comunhão renova, fortalece, aprofunda esta incorporação à Igreja, realizada já pelo batismo. No batismo fomos chamados a construir um só corpo (1Cor 12,13).
A Eucaristia realiza este apelo: "O cálice de bênção que abençoamos não é comunhão com o Sangue de Cristo? O pão que partirmos não é comunhão com o Corpo de Cristo? Já que há um único pão, nós, embora muitos, somos um só corpo, visto que todos participamos desde único pão" (1 Cor 10,16-17).
1397 - A Eucaristia compromete com os pobres. Para receber na verdade o Corpo e o Sangue de Cristo entregues por nós, devemos reconhecer o Cristo nos mais pobres, seus irmãos (Mt 25,40).
"Degustaste o Sangue do Senhor e não reconheces sequer o teu irmão. Desonras esta própria mesa, não julgando digno de compartilhar do teu alimento aquele que foi julgado digno de participar desta mesa. Deus te libertou de todos pecados e te convidou para esta mesa. E tu, nem mesmo assim, não te tornaste mais misericordioso" (S. João Damasceno, Hom. in 1Cor 27,5).
1415 - Quem quer receber a Cristo na comunhão eucarística deve estar em estado de graça. Se alguém tem consciência de ter pecado mortalmente, não deve comungar a Eucaristia sem ter recebido previamente a absolvição no sacramento da penitência.
1416 - A santa Comunhão do Corpo e do Sangue de Cristo aumenta a união do comungante com o Senhor, perdoa-lhe os pecados veniais e o preserva dos pecados graves. Por serem reforçados os laços de caridade entre o comungante e Cristo, a recepção deste sacramento reforça a unidade da Igreja, corpo místico de Cristo.
1417 - A Igreja recomenda vivamente aos fiéis que recebam a Santa Comunhão quando participam da celebração da Eucaristia; impõe-lhes a obrigação de comungar pelo menos uma vez por ano.
1419 - Tendo Cristo passado deste mundo ao Pai, dá-nos na Eucaristia o penhor da glória junto dele: a participação no Santo Sacrifício nos identifica com o seu coração, sustenta as nossas forças ao longo da peregrinação desta vida, faz-nos desejar a vida eterna e nos une já à Igreja do céu, á Santa Virgem Maria e a todos os santos.
Eucaristia - nas Igrejas orientais
1399 - As Igrejas orientais que não estão em comunhão plena com a Igreja católica celebram a Eucaristia com um grande amor.
"Essas Igrejas, embora separadas, têm verdadeiros sacramentos - principalmente, em virtude da sucessão apostólica, o sacerdócio e a Eucaristia -, que as unem intimamente a nós". Por isso uma certa comunhão in sacris na Eucaristia é "não somente possível, mas até aconselhável, em circunstâncias favoráveis e com a aprovação da autoridade eclesiástica".
Eucaristia - não existe nas comunidades protestantes
1400 - As comunidades eclesiais oriundas da Reforma, separadas da Igreja católica, "em razão sobretudo da ausência do Sacramento da Ordem, não conservaram a substância própria e integral do mistério eucarístico".
É por esse motivo que a intercomunhão eucarística com essas comunidades não é possível para a Igreja católica. Todavia, essas comunidades eclesiais, "quando fazem memória, na Santa ceia, da morte e da ressurreição do Senhor, professam que a vida consiste na comunhão com Cristo e esperam sua volta gloriosa".


Regras de ouro para ler a Bíblia
Eis a principal regra de ouro: ler a Bíblia todos os dias

1. Leia a Bíblia todos os dias
Eis a principal regra de ouro: ler a Bíblia todos os dias. Sem exceção. Leia quando tiver vontade e quando não tiver também! É como remédio: com ou sem vontade, tomamos, porque é necessário. Com a Bíblia é a mesma coisa. E nos tempos em que vivemos, isso é premente.
Assim como você alimenta o corpo todos os dias, alimente diariamente o seu espírito com a Palavra de Deus. Assim como tomamos banho todos os dias e, quando não podemos fazê-lo de manhã, à noite o corpo pede um banho, assim também se passa com a leitura da Bíblia: se você não conseguir ler durante o dia, sem que você se aperceba, o seu espírito ficará pedindo um banho da Palavra de Deus. Não deixe de dar ao seu espírito o que você dá ao seu corpo!
Tem gente que não consegue dormir sem tomar banho; essas pessoas se viram e se reviram na cama sem dormir. Que eu e você sejamos assim: que não possamos dormir sem o banho da leitura da Palavra de Deus.
2. Tenha uma hora marcada para a Leitura
Para grande parte das pessoas, a melhor hora de ler é de manhã cedinho. Elas se levantam cedo para ler a Bíblia e fazer o seu trabalho com o Diário Espiritual, antes das outras ocupações e do começo do movimento em casa.
Trata-se de um costume maravilhoso. É certamente o que mais rende. Além disso, tem-se a vantagem de iniciar logo cedo, uma super-refeição e começamos o dia com força total.
Há, porém quem tenha dificuldades para fazer isso. São pessoas que, pela manhã, sentem-se pesadas, sonolentas. Parece que a cabeça não funciona. Elas não conseguem se concentrar. E não adianta fazer esforço, pois terminam por gastar tempo para alcançar pouco.
Nada há de estranho nisso. Existem muitas pessoas assim, talvez você seja uma delas. Essas pessoas em geral, rendem mesmo à noite. Apesar do cansaço do dia, à noite sua mente fica desperta, ativa... Se para você o período bom for o noturno, não hesite: trabalhe com a Bíblia à noite.
Fazer isso também tem vantagens: você prolonga a leitura até a hora que quiser e vai dormir com um bom conteúdo na mente. E o seu inconsciente com certeza, vai trabalhar com todo esse material.
Para muitas mães de família, o melhor momento é o meio da tarde, depois de terminar os trabalhos domésticos. Nessa hora, elas estão sossegadas, não havendo barulho nem movimento na casa, o que lhes permite trabalhar com a Bíblia.
O importante é descobrir o melhor período para você. E fazer dele a sua hora marcada, sendo-lhe fiel, sem exceções.
3. Marque a duração da Leitura
Esta é outra regra de ouro: marque a duração da leitura e seja-lhe fiel. Seja sério consigo mesmo. É preferível 10 minutos todos os dias a ser levado pelo entusiasmo de quem começa e não ir em frente.
Muitas pessoas que, de início, exigiram muito de si mesmas, a fim de fazer com seriedade e constância esse trabalho, agora se confessam satisfeitas com o fato de que, passado certo tempo, sentiram um envolvimento e uma motivação tamanhos que a disciplina deixou de ser uma exigência. Do mesmo modo, dado o rigor com o qual encararam esse tempo para a leitura, hoje, percebem que se tornou curto. Elas precisam de mais tempo, o trabalho ficou com gosto de "quero mais". Pena que nem sempre seja possível.
4. Escolha um bom lugar
Ter o cantinho da gente é muito bom. E não precisamos de nada especial; o que importa é contar com um lugar tranqüilo, silencioso, que facilite a concentração e favoreça a criação de um clima de oração. Faz bem, ir todos os dias para o nosso cantinho e nele fazer o nosso trabalho com a Bíblia.
Lembre-se, todavia, que o lugar é uma coisa secundária: ele é apenas um meio para trabalharmos melhor e com maior resultado. Importante mesmo é, em qualquer lugar, em qualquer circunstância, realizar com dedicação a nossa tarefa.
5. Leia com lápis ou caneta na mão
Não se trata de simplesmente ler; devemos fazer uma leitura ativa. Um meio simples, mas eficaz é ler com lápis ou caneta na mão. Sublinhe as passagens mais importantes, tudo o que chamar a sua atenção, as coisas que lhe falaram e que o tocaram de modo especial. É até bom ter uma caneta de quatro cores e usar ora uma ora outra. Isso ajuda: ponha trechos em destaque, diferencie.
Utilize sinais que tenham sentido para você, faça anotações, não tenha medo de riscar a sua Bíblia. Ela é um instrumento de trabalho. Você vai ficar com a Bíblia bem marcada; vai ser fácil você se lembrar das passagens e encontrá-las quando procurar. Além disso, facilita a concentração na leitura, o entendimento da mensagem e a impressão do que é lido na mente e no coração.
6. Faça tudo em espírito de oração
Você não está apenas lendo a Bíblia, você está buscando um encontro com a Palavra de Deus. Está à procura de um contato íntimo com a Palavra Viva do Deus, que fala a você.
Trata-se de um diálogo: você escuta, você acolhe, você se toca, se sensibiliza, responde. É um encontro vivo entre pessoas vivas, um encontro de pessoas que se amam mutuamente. Muitos experimentaram essa relação. Experimente você também.
O principal interesse de Deus não é tanto fazer você escutar, mas falar com você. Ele deseja instruir você, quer conduzi-lo ao conhecimento da verdade. Por isso, esteja atento, fique alerta; mantenha-se numa atitude de expectativa. Deus tem algo de bem pessoal e concreto para lhe dizer
Como ser um católico bem formado?
Quanto mais conhecemos a Igreja, mais a amamos

O autor da Carta aos Hebreus escreveu: “Ora, quem se alimenta de leite não é capaz de compreender uma doutrina profunda, porque é ainda criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que a experiência já exercitou na distinção do bem e do mal” (Hb 5, 13-14). Sem esse “alimento sólido”, que a Igreja chama de “fidei depositum” (o depósito da fé), ninguém poderá ser verdadeiramente católico e autêntico seguidor de Jesus Cristo.
Não há dúvida de que a maior necessidade do povo católico hoje é a formação na doutrina. Por não a conhecer bem, esse mesmo povo, muitas vezes, vive sua espiritualidade, mas acaba procedendo como não católico, aceitando e vivendo, por vezes, de maneira diferente do que a Igreja ensina, especialmente na moral. E o pior de tudo é que se deixa enganar pelas seitas, igrejinhas e superstições.
Em sua recente viagem à África, que começou em 17 de maio de 2009, o Papa Bento XVI deixou claro que a formação é o antídoto para as seitas e para o relativismo religioso e moral. Em Yaoundé, em Camarões, o Sumo Pontífice disse que “a expansão das seitas e a difusão do relativismo – ideologia segundo a qual não há verdades absolutas –, tem um mesmo antídoto, segundo Bento XVI: a formação”. Afirmando que: «O desenvolvimento das seitas e movimentos esotéricos, assim como a crescente influência de uma religiosidade supersticiosa e do relativismo, são um convite importante a dar um renovado impulso à formação de jovens e adultos, especialmente no âmbito universitário e intelectual». E o Santo Padre pediu «encarecidamente» aos bispos que perseverem em seus esforços por oferecer aos leigos «uma sólida formação cristã, que lhes permita desenvolver plenamente seu papel de animação cristã da ordem temporal (política, cultural, econômica, social), que é compromisso característico da vocação secular do laicado».
Desde o começo da Igreja os Apóstolos se esmeraram na formação do povo. São Paulo, ao escrever a S. Tito e a S. Timóteo, os primeiros bispos que sagrou e colocou em Creta e Éfeso, respectivamente, recomendou todo cuidado com a “sã doutrina”. Veja algumas exortações do Apóstolo dos Gentios; a Tito ele recomenda: seja “firmemente apegado à doutrina da fé tal como foi ensinada, para poder exortar segundo a sã doutrina e rebater os que a contradizem” (Tt 1, 9). “O teu ensinamento, porém, seja conforme à sã doutrina” (Tt 2,1).
A Timóteo ele recomenda: “Torno a lembrar-te a recomendação que te dei, quando parti para a Macedônia: devias permanecer em Éfeso para impedir que certas pessoas andassem a ensinar doutrinas extravagantes, e a preocupar-se com fábulas e genealogias” (Tm 1, 3-4). E “Recomenda esta doutrina aos irmãos, e serás bom ministro de Jesus Cristo, alimentado com as palavras da fé e da sã doutrina que até agora seguiste com exatidão” (1Tm 4,6). São Paulo ensina que Deus “quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2, 4).
Sem a verdade não há salvação. E essa verdade foi confiada à Igreja: “Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade” (1Tm 3,15). Jesus garantiu aos Apóstolos na Última Ceia que o Espírito Santo “ensinar-vos-á toda a verdade” (Jo 16, 13) e “relembrar-vos-á tudo o que lhe ensinei” (Jo 14, 25). Portanto, se o povo não conhecer esta “verdade que salva”, ensinada pela Igreja, não poderá vivê-la. Mas importa que essa mesma verdade não seja falsificada, que seja ensinada como recomenda o Magistério da Igreja, que recebeu de Cristo a infalibilidade para ensinar as verdades da fé (cf. Catecismo da Igreja Católica § 981).
Já no primeiro século do Cristianismo os Apóstolos tiveram que combater as heresias, de modo especial o gnosticismo dualista; e isso foi feito com muita formação. São Paulo lembra a Timóteo que: “O Espírito diz expressamente que, nos tempos vindouros, alguns hão de apostatar da fé, dando ouvidos a espíritos embusteiros e a doutrinas diabólicas, de hipócritas e impostores [...]” (1Tm 4,1-2).
A Igreja, em todos os tempos, se preocupou com a formação do povo. Os grandes bispos e padres da Igreja como S. Agostinho, S. Ambrósio, S. Atanásio, S. Irineu, e tantos outros gigantes dos primeiros séculos, eram os catequistas do povo de Deus. Suas cartas, sermões e homilias deixam claro o quanto trabalharam na formação dos fiéis.
Hoje, o melhor roteiro que Deus nos oferece para uma boa formação é o Catecismo da Igreja Católica, aprovado em 1992 pelo saudoso Papa João Paulo II. Em sua apresentação, na Constituição Apostólica “Fidei Depositum”, ele declarou:
“ O Catecismo da Igreja Católica [...] é uma exposição da fé da Igreja e da doutrina católica, testemunhadas ou iluminadas pela Sagrada Escritura, pela Tradição apostólica e pelo Magistério da Igreja. Vejo-o como um instrumento válido e legítimo a serviço da comunhão eclesial e como uma norma segura para o ensino da fé”. E pede: “Peço, portanto, aos Pastores da Igreja e aos fiéis que acolham este Catecismo em espírito de comunhão e que o usem assiduamente ao cumprirem a sua missão de anunciar a fé e de apelar para a vida evangélica. Este Catecismo lhes é dado a fim de que sirva como texto de referência, seguro e autêntico, para o ensino da doutrina católica […]. O "Catecismo da Igreja Católica", por fim, é oferecido a todo o homem que nos pergunte a razão da nossa esperança (cf. lPd 3,15) e queira conhecer aquilo em que a Igreja Católica crê”.
Essas palavras do Papa João Paulo II mostram a importância do Catecismo para a formação do povo católico. Sem isso, esse povo continuará sendo vítima das seitas, enganado por falsos pastores e por falsas doutrinas.
Mais do que nunca a Igreja confia hoje nos leigos, abre-lhes cada vez mais a porta para evangelizar; então, precisamos fazer isso com seriedade e responsabilidade. Ninguém pode ensinar aquilo que quer, o que “acha certo”; não, somos obrigados a ensinar o que ensina a Igreja, pois só ela recebeu de Deus o carisma da infalibilidade. Ninguém é catequista e missionário por própria conta, mas é um enviado da Igreja. Sem a fidelidade a ela, tudo pode ser perdido. Portanto, é preciso estar preparado, estudar, conhecer a Igreja, a doutrina, a sua História, o Catecismo, os documentos importantes, a liturgia, entre outros. Quanto mais conhecemos a Igreja e todo o tesouro que ela traz em seu coração, tanto mais a amamos.



Na Escola de Maria
A Rainha dos Apóstolos nos prepara para recebermos o Espírito Santo

A partir do dia 1º de Maio, como de costume na Igreja, veneramos com especial atenção a Virgem Maria Santíssima. E no dia 31, último dia desse mesmo mês, celebraremos a grande Festa de Pentecostes. Essas datas são significativas. O fato de o mês de Maria, que se inicia no dia 1º, encerrar-se com a Festa de Pentecostes nos indica que a Rainha dos Apóstolos quer nos preparar para recebermos o Espírito Santo.
Maria viveu justamente isso. Ela experimentou antecipadamente a vinda do Espírito Santo e ensinou-nos como agir a partir da ação desse mesmo Espírito. O Pentecostes, que aconteceria somente após a ressurreição e ascensão de Jesus Cristo, ela o experimentou bem antes, no momento da anunciação: O Anjo lhe disse: O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo vai te cobrir com sua sombra (cf. Lucas 1,35a). E sob a ação do Paráclito colocou-se imediatamente a viver de modo intenso a missão que foi a ela confiada.
Tanto é verdade que Jesus foi o primeiro aluno dessa Escola. Pois antes de enfrentar as tentações do deserto e a partir dali começar a Sua vida pública, a missão para a qual o Pai lhe enviou, Ele foi primeiramente até João Batista para ser batizado e receber o Espírito Santo descido do céu (cf. Mateus 3-4).
Neste mês precisamos aprender com Nossa Senhora sobre a necessidade de recebermos o Espírito Santo de Deus para que consigamos cumprir a missão que é a nós confiada nesta terra. Aprendendo isso temos ainda que atentarmos para a vida da Virgem que nos mostra também como vivermos no dia-a-dia essa missão: ao receber o Espírito Santo a Santíssima Virgem não ficou em casa esperando a barriga crescer; nove meses se passarem e assim Jesus nascer. Mas ela se pôs imediatamente em prol da missão. Ela não esperou. Colocou-se a serviço. Viajou uma longa distância até a casa de sua parenta que precisava de ajuda. Lá anunciou a sua família da vinda de Jesus. Colocou seus dons em favor de Isabel. E sobretudo, levou aos outros àquela graça que havia acabado de experimentar: “Ora, quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre e Isabel ficou repleta do Espírito Santo” (Lucas 1,41).
Pela Escola Mariana também passaram outros alunos – os discípulos de Jesus que, aos cuidados da Mãe tão zelosa, esperavam a vinda do Espírito Santo em Pentecostes. E após esse acontecimento, saíram do Cenáculo e, a exemplo de Maria, se colocaram a serviço e passaram a levar essa mesma graça aos outros.
Precisamos também nós nos deixarmos educar nessa Escola. Você que é aluno, deixe-se guiar por tão sábia Mestra; você que é pesquisador siga os métodos daquela a quem foram revelados mistérios tão profundos; você que é professor, como Maria ensine com as palavras e com a vida; você que é profissional execute suas funções como aquela que não mediu esforços no trabalho na casa de Isabel; você que é mãe eduque seu filho como Maria educou Jesus; e todos nós, que somos filhos e filhas, nos entreguemos nos braços dessa doce e educadora Mãe.
Que ao final do mês de maio, a partir da ação de Pentecostes em nós, descubramos verdadeiramente qual a nossa missão particular neste mundo e que durante este mês – e por intermédio dos ensinamentos da Virgem Santíssima –, peçamos os dons de serviço dados a nós pelo Espírito Santo, pelas mãos da dispensadora de todos os dons, como nos mostra São Luís Grignion de Monfort: “Deus Espírito Santo comunicou a Maria, sua fiel esposa, seus dons inefáveis, escolhendo-a para dispensadora de tudo que ele possui. Deste modo ela distribui Seus dons e Suas graças a quem quer, quanto quer, como quer e quando quer, e dom nenhum é concedido aos homens, se não passe por suas mãos virginais”.
Sob os cuidados da Sagrada Família – pela intercessão de São José Operário cuja data festiva é comemorada no primeiro dia de maio –, peçamos a Jesus que derrame sobre nós o seu Espírito Santo e que pelas mãos da Virgem Maria esse mesmo Espírito nos conceda os Seus dons, para que assim sejamos verdadeiramente formados na Escola Mariana de Pentecostes!



Por que amamos tanto o pecado?
É comum ouvir: 'Não aguento mais ficar sem sexo, sem bebidas...'

Sim, isso é uma pergunta, contudo, nessa circunstância, terei a ousadia de conjugá-la como uma afirmação: “Sim, amamos muito o pecado...”. Todavia, do título inicial quero conservar o interrogativo: Por quê?
Essa afirmação se fundamenta no ofício de observar, na arte de contemplar corações em um constante “debater-se” diante das razões e significados que compõem sua própria existência.
Ao observar alguém que abre mão de um vício/pecado, procurando desvencilhar-se dele através da renúncia, percebe-se – não raras vezes – um profundo sofrimento, e até mesmo revolta em virtude da ausência do pecado. É como se tal coração julgasse estar prestando um favor imenso a Deus por estar abrindo mão daquilo que mais ama.
Mas por que se ama tanto os próprios pecados e vícios? Por que se inventam tantas desculpas para justificá-los? E por que sofremos e nos debatemos tanto por sua ausência?
Há quem brigue fazendo de tudo para defender o seu próprio pecado, para convencer a todos que ele é algo normal, e que é, até mesmo, uma “virtude”.
Não se costuma ouvir pessoas dizendo: “Eu não aguento mais ficar sem adorar a Jesus na Eucaristia. Já estou ficando louco! Preciso adorá-Lo agora!”. Mas, infelizmente, é comum ouvir muitos entoando: “Não aguento mais ficar sem sexo, sem bebidas, drogas, prostituição, nem sem pensar e falar bobagens... Estou ficando louco sem isso!”.
É lastimável, mas, na maioria das vezes, Deus fica tão pequeno dentro de nós diante da força e expressão que possui o pecado, que dá até – metaforicamente falando – para ter dó d'Ele, pois, Ele acaba ficando sempre em segundo plano diante de nosso amor ao pecado.
"Se faz de tudo para possuir o que se ama!”. Diante de tal enunciado desvela-se a imprecisão de muitos corações que professam um amor profundo a Deus, mas, não são capazes de “mover uma palha” para estar com Ele e saber um pouco mais como funciona o Seu belo coração. Se “ama” tanto a Deus que não se é capaz de deixar de assistir a um jogo de futebol para ir à Santa Missa... Contudo, para estar com o pecado parece que a disposição é sempre nova e real.
Perguntemo-nos: Pelo que meu coração tem lutado? O que ele tem verdadeiramente buscado e desejado? E mais: o que ele tem amado? É preciso ser realmente sincero consigo para responder a essas perguntas e para perceber onde, de fato, tem se ancorado o próprio coração.
O caos – ausência de ordem – estabelece-se quando o príncípio que move o coração deixa de ser Aquele que o criou. Assim, os próprios valores desvalorizam-se e o homem fica de “ponta cabeça” valorizando o circunstancial – aquilo que passa – e esquecendo-se do eterno – lugar onde reside a verdadeira realização.
Exerçamos com sensibilidade essa observação e descubramos sinceramente em que paragens têm peregrinado o nosso coração, para assim poder, com inteireza e responsabilidade, direcioná-lo ao Seu verdadeiro be

Dogma da Imaculada Conceição
Em 8 de dezembro de 1854 o Papa Pio IX declarava o dogma de fé

Há 150 anos em Lourdes, na França, Nossa Senhora apareceu para a menina Bernadette. Era o ano de 1858. Em 1854 o Papa Pio XI tinha proclamado solenemente o dogma da Imaculada Conceição de Maria. Então, quatro anos depois, a própria Virgem Maria, em pessoa, quis confirmar este dogma. Foi quando em 25 de março de 1858, na festa da Anunciação, revelou seu Nome a Santa Bernadette nas aparições de Lourdes. Disse-lhe ela:
“Eu sou a Imaculada Conceição”.
A partir daí, o padre Peyramale, que era o Cura de Lourdes, passou a acreditar nas aparições de Maria à pobre Bernadette, e com ele toda a Igreja.
“Na plenitude dos tempos”, diz o Apóstolo, “Deus enviou Seu Filho ao mundo nascido de uma mulher” (Gl 4,4). No ponto central da história da salvação se dá um acontecimento ímpar em que entra em cena a figura de uma Mulher. O mesmo Apóstolo nos lembra: “Não foi Adão o seduzido, mas a mulher” (1Tm 2,14); portanto, devia ser também por meio da mulher que a salvação chegasse à terra.
Para isso foi preciso que Deus preparasse uma nova Mulher, uma nova Virgem, uma nova Eva, que fosse isenta do pecado original, que pudesse trazer em seu seio virginal o autor da salvação. A Mãe de Deus não poderia ter o pecado original.
Como nenhum ser humano era livre do pecado e de Satanás, foi então preciso que Deus preparasse uma mulher livre, para que Seu Filho fosse também isento da culpa original, e pudesse libertar Seus irmãos.
Assim, o Senhor antecipou para Maria, a escolhida entre todas, a graça da Redenção que seu Filho conquistaria com Sua Paixão e Morte. A Imaculada Conceição de Nossa Senhora foi o primeiro fruto que Jesus conquistou com Sua morte. E Maria foi concebida no seio de sua mãe, Santa Ana, sem o pecado original.
Como disse o cardeal Suenens:
“A santidade do Filho é causa da santificação antecipada da Mãe, como o sol ilumina o céu antes de ele mesmo aparecer no horizonte” .
O cardeal Bérulle explica assim:
“Para tomar a terra digna de trazer e receber seu Deus, o Senhor fez nascer na terra uma pessoa rara e eminente que não tomou parte alguma no pecado do mundo e está dotada de todos os ornamentos e privilégios que o mundo jamais viu e jamais verá, nem na terra e nem no céu” (Con. Vidigal, Temas Marianos, p. 307).
O Anjo Gabriel lhe disse na Anunciação: “Ave, cheia de graça...” (Lc 1,28). Nesse “cheia de graça”, a Igreja entendeu todo o mistério e dogma da Conceição Imaculada de Maria. Se ela é “cheia de graça”, mesmo antes de Jesus ter vindo ao mundo, é porque é desde sempre toda pura, bela, sem mancha alguma; isto é, Imaculada.
Em 8 de dezembro de 1854 o Papa Pio IX declarava dogma de fé a doutrina que ensinava ter sido a Mãe de Deus concebida sem mancha por um especial privilégio divino. Na Bula “Ineffabilis Deus”, o Papa diz:
“Nós declaramos, decretamos e definimos que a doutrina segundo a qual, por uma graça e um especial privilégio de Deus Todo Poderoso e em virtude dos méritos de Jesus Cristo, salvador do gênero humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada de toda a mancha do pecado original no primeiro instante de sua conceição, foi revelada por Deus e deve, por conseguinte, ser crida firmemente e constantemente por todos os fiéis”.
É de notar que em 1476 a festa da Imaculada foi incluída no Calendário Romano. Em 1570, o papa Pio V publicou o novo Ofício e, em 1708, o papa Clemente XI estendeu a festa a toda a Cristandade tornando-a obrigatória.
Neste seio virginal, diz S. Luiz, Deus preparou o “paraíso do novo Adão” (Tratado da Verdadeira Devoção , n. 18).
Santo Afonso de Ligório, doutor da Igreja e ardoroso defensor de Maria, falecido em 1787, disse:
“Maria tinha de ser medianeira de paz entre Deus e os homens. Logo, absolutamente não podia aparecer como pecadora e inimiga de Deus, mas só como Sua amiga, toda imaculada” (Glórias de Maria, p. 209). E ainda: “Maria devia ser mulher forte, posta no mundo para vencer a Lúcifer, e portanto devia permanecer sempre livre de toda mácula e de toda a sujeição ao inimigo” (idem, p. 209).
S. Bernardino de Sena (†1444), diz a Maria: “Antes de toda criatura fostes, ó Senhora, destinada na mente de Deus para Mãe do Homem Deus. Se não por outro motivo, ao menos pela honra de seu Filho, que é Deus, era necessário que o Pai Eterno a criasse pura de toda mancha” (GM, p. 210).
Diz o livro dos Provérbios: “A glória dos filhos são seus pais” (Pr 17,6); logo, é certo que Deus quis glorificar Seu Filho humanado também pelo nascimento de uma Mãe toda pura.
S. Tomas de Vilanova (†1555), chamado de São Bernardo espanhol, disse em sua teologia sobre Nossa Senhora:
“Nenhuma graça foi concedida aos santos sem que Maria a possuísse desde o começo em sua plenitude” (GM, p. 211).
S. João Damasceno, doutor da Igreja (†749), afirma:
“Há, porém, entre a Mãe de Deus e os servos de Deus uma infinita distância” (GM, p. 211).
E pergunta S. Anselmo, bispo e doutor da Igreja (†1109), e grande defensor da Imaculada Conceição:
“Deus, que pôde conceder a Eva a graça de vir ao mundo imaculada, não teria podido concedê-la também a Maria?”
“A Virgem, a quem Deus resolveu dar Seu Filho Único, tinha de brilhar numa pureza que ofuscasse a de todos os anjos e de todos os homens e fosse a maior imaginável abaixo de Deus” (GM, p. 212).
É importante notar que S. Afonso de Ligório afirma:
“O espírito mal buscou, sem dúvida, infeccionar a alma puríssima da Virgem, como infeccionado já havia com seu veneno a todo o gênero humano. Mas louvado seja Deus! O Senhor a preveniu com tanta graça, que ficou livre de toda mancha do pecado. E dessa maneira pode a Senhora abater e confundir a soberba do inimigo” (GM , p. 210).
Nenhum de nós pode escolher sua Mãe; Jesus o pode. Então pergunta S. Afonso: “Qual seria aquele que, podendo ter por Mãe uma rainha, a quisesse uma escrava? Por conseguinte, deve-se ter por certo que a escolheu tal qual convinha a um Deus” (GM, p. 213).
Quando Deus eleva alguém a uma alta dignidade, também o torna apto para exercê-la, ensina S. Tomás de Aquino. Portanto tendo eleito Maria para Sua Mãe, por Sua graça a tornou digna de ser livre de todo o pecado, mesmo venial, ensinava S. Tomás; caso contrário, a ignomínia da Mãe passaria para o Filho (GM, p. 215).
Nesta mesma linha afirmava S. Agostinho de Hipona, Bispo e doutor da Igreja (†430), já no século V:
“Nem se deve tocar na palavra “pecado” em se tratando de Maria; e isso por respeito Àquele de quem mereceu ser a Mãe, que a preservou de todo pecado por sua graça” (GM, p. 215).
Pergunta S. Cirilo de Alexandria (370-444), bispo e doutor da Igreja: “Que arquiteto, erguendo uma casa de moradia, consentiria que seu inimigo a possuísse inteiramente e habitasse?” (GM, p. 216).
S. Bernardino de Sena ensina que Jesus veio para salvar a todos, inclusive Maria. Contudo, há dois modos de remir: levantando o decaído ou preservando-o da queda. Este último modo Deus aplicou a Maria.
Podendo o Espírito Santo criar Sua Esposa toda bela e pura, é claro que assim o fez. É dela que fala: “És toda formosa minha amiga, em ti não há mancha original” (Ct 4,7). Chama ainda Sua Esposa de “jardim fechado e fonte selada” (Ct 4,12), onde jamais os inimigos entraram para ofendê-la.
“Ave, cheia de graça!” Aos outros santos a graça é dada em parte, contudo a Maria foi dada em sua plenitude. Assim “a graça santificou não só a alma mas também a carne de Maria, a fim de que com ela revestisse depois o Verbo Eterno”, afirma S. Tomás (GM, p. 220).
O´ Maria concebida sem pecado; rogai por nós que recorremos a Vós!







Atentos à tentação
Na nossa vida íntima com Deus, somos muito visados pelo diabo

“Sede sóbrios e vigilantes. O vosso adversário, o diabo, anda em derredor como um leão que ruge, procurando a quem devorar. Resisti-lhe, firmes na fé, certos de que iguais sofrimentos atingem também os vossos irmãos pelo mundo afora” (I Pedro 5, 8-9).
Este não é basicamente um passo para nos aproximarmos de Deus, mas é um alerta para não nos distanciarmos d'Ele. O diabo existe, sim, a Palavra revela isso claramente nesse trecho da Carta de São Pedro. Como o próprio nome do maligno diz, ele é o divisor. Ele quer nos dividir na nossa fé entre o crer e o não crer, entre o confiar e o desconfiar. Por isso, São Pedro coloca em sua carta: “Resisti-lhe, firmes na fé, certos de que iguais sofrimentos atingem também os vossos irmãos pelo mundo afora”. Até mesmo para pararmos com a autopiedade e o pessimismo na nossa vida.
O Altíssimo nos deu a graça de sermos chamados filhos d'Ele, por essa razão o maligno, que é o inimigo de Deus, nos quer devorar. Contudo, o demônio não se apresenta como o nosso inimigo; pelo contrário, apresenta-se como o nosso melhor amigo, aquele que nos satisfaz naquele momento. Na verdade, ele não é o nosso inimigo declarado, nós é que o somos, pois não queremos a mentira na nossa vida, sendo ele o pai desse mal.
Somos humanos e caímos muitas vezes, mas, todas as vezes em que isso acontecer, devemos aguentar firmes na fé, pois é no nosso momento de queda, de fraqueza, de tristeza, que a tentação vem e nos pergunta: “Onde está o vosso Deus?” No deserto, Jesus estava com fome e foi tentado pelo diabo: “Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães”. Nesse momento, Cristo se coloca não como o Filho de Deus, mas como um verdadeiro homem, provando-nos que somos capazes de resistir à tentação quando verdadeiramente confiamos em Deus: “Não se vive só de pão, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4, 1-11).
Na nossa vida íntima com o Senhor, somos muito visados por satanás, pois ele quer nos provar que Deus não existe, que ele é que é o deus, apresentando-nos outros deuses, outras religiões, outras formas de conseguir a felicidade, de termos riquezas materiais, de sermos o centro, de sermos deuses também. Na verdade, ele quer desmoralizar o Senhor, destruindo eu e você, fazendo-se de carneirinho, mas a Palavra diz que o demônio é um leão que ruge querendo devorar-nos.
Quanto mais renunciarmos ao diabo, tanto mais nos aproximaremos de Deus. Não que o Senhor se separe de nós; nós é que, pelo dom da nossa liberdade, nos distanciamos d'Ele. Se você quer cortar toda a aproximação do diabo na sua vida, todas as suas artimanhas dele, reze agora renunciando a ele e a todos os seus espíritos malignos:
Em Nome de Jesus, pelo poder das Cinco Chagas de Jesus, por intercessão de Nossa Senhora, que esmagou a cabeça da serpente, eu renuncio a satanás, autor e pai de todo mal e de toda mentira. Renuncio a todas as suas façanhas na minha vida e a todas as sua falcatruas. Renuncio a todos os espíritos malignos e a toda contaminação que eu possa ter recebido de lugares ou coisas que eu fiz na minha vida. Renuncio a todo tipo de culto que eu possa ter feito a satanás e a seus anjos, consciente ou inconscientemente.
Neste dia, eu assumo o Senhorio de Jesus na minha vida, sobretudo o que eu tenho e tudo o que eu sou. No meu passado, na minha história, no meu presente e no meu futuro. Eu sou de Jesus, inteiramente de Jesus.
Deus é meu Pai, Jesus é meu Irmão e Salvador; o Espírito Santo é o meu Companheiro e Santificador; Maria é minha Mãe e Intercessora. Amém. (Renove as promessas do seu Batismo rezando o nosso Credo).


Ser santo: uma necessidade!
Que nossa vida seja expressão do que rezamos


"Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação" (I Tessalonicenses 4,3).
Conta-se que, quando Madre Teresa de Calcutá visitou os Estados Unidos, houve uma disputa entre motoristas que queriam transportá-la de um evento ao outro. O profissional, contemplado com essa missão, depois relatou aos demais o seguinte: "Nunca rezei tanto na vida, era um terço após o outro... Sempre ela sugeria que rezássemos...".
Quando ouvi esse relato, lembrei-me de uma entrevista dada por essa grande figura que marcou o mundo em nosso tempo. Quando lhe perguntaram se ela não se incomodava em ser chamada de “santa” por pessoas do mundo inteiro, ela respondeu: "Ser santo não é um privilégio, é uma necessidade!" Parece que as histórias se completam.
Uma mulher que era dinâmica diante do mundo, também era plena de dinamismo na força do Espírito. N'Ele, com certeza, encontrava forças para prosseguir na missão. Não rezava pedindo milagres, mas era portadora de milagres para tanta gente por meio de uma vida de caridade e oração.
Creio que ser santo consiste em viver esta fé em forma de cruz. Verticalidade e horizontalidade nos compromissos por um mundo melhor, por uma antecipação do Paraíso, ao menos, do que de nós depender. Ser santo indica ser “são”, “ser curado”. À medida que vamos alcançando maturidade na vida, vamos deixando o que não compensa e perseverando no essencial, e isso é processo de cura.
Quando entramos no caminho de Deus, pela vida da comunidade, num encontro contínuo com o Senhor Ressuscitado, seja pela Eucaristia e demais sacramentos, seja pela solidariedade para com os irmãos, vamos alcançando nossa estatura em Cristo (cf. Efésios 4,13). Essa foi e é a experiência de todos os santos.
O Amor de Cristo nos impele e nos impulsiona, como afirma o apóstolo Paulo (cf. II Coríntios 5,14).
Que nossa vida seja expressão do que rezamos! Que nossas preces sejam expressões do que amamos! Que impulsionados pelo amor de Cristo e na força do Espírito, possamos progredir no caminho da verdadeira santidade!
Que, desde já, pela nossa fé católica, vivamos a comunhão dos santos, pois já agora, fazemos parte da família de Deus, dos santos e santas por Ele chamados e amados!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

FESTA DE ANIVERSÁRIO DE 9 ANOS DA FRATRNIDADE CATÓLICA ÉFESO
­ARQUIDIOCESE DE NATALFRATERNIDADE CATÓLICA ÉFESOCasa Maria Mãe da IgrejaPROGRAMAÇÃO FESTIVIDADE DE ANIVERSÁRIO 2009Tema Geral: Aqui nesta casa de Deus somos todos irmãos. Temos a Deus que é Pai e Maria que é Mãe”Rhema geral: Vede que grande presente de amor o Pai nos deu: sermos chamados filhos de Deus! E nós o somos (I João 3,1)25/06/2009 (quinta) – 8º ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO DA CASA MARIA MÃE DA IGREJACelebrante: Pe. Claudio Régio da Silva BezerraTema: “eis ai tua Mãe” (João 19,27)Obs. Missa de envio dos Coordenadores Pastorais/ MISSA COM ORAÇÃO DE CURA E LIBERTAÇÃOHora: 19h30min­­26/06/2009 (sexta) – MISSA EM HONRA AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUSCelebrante: A ConfirmarTema: “como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros” (João 13, 34)Hora: 19h30min­­27/06/2009 (sábado) – MISSA EM HONRA AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIACelebrante: A ConfirmarTema: “Disse então, sua mãe aos serventes: Fazei o que Ele vos disser” (João 2,5)Atividade: Festa Junina com Tony Alysson o Fera dos TecladosHora: 19h30min­­28/06/2009 (domingo) – MISSA EM HONRA A BEATA TERESA DE CALCULTACelebrante: Pe. Antonio Cassiano da SilvaTema: “Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos e em verdade” (I João 3,18)Hora: 19h30minAtividade: Oração das mil Ave Marias – 08h00min as 11h00min / 14h00min as 16h00min­­29/06/2009 (segunda) – MISSA EM HONRA A SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBERCelebrante: José Silvio de BritoTema: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (João 15,13)Atividade: Missão centenáriaHora: 19h30min­­30/06/2009 (terça) – MISSA EM HONRA A SANTA TERESINHA DE LISIEUXCelebrante: Pe. Lourival Liberato FilhoTema:”O que amar a Deus ame também o seu irmão” (I João 4,21)Hora: 19h30min­­01/07/2009 (quarta) – 9º ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÃO DA FRATERNIDADE CATÓLICA ÉFESOCelebrante: Pe. Cláudio Régio da Silva BezerraTema: “Completai a minha alegria permanecendo unidos” (Filipenses 2,2)Hora: 19h30minAtividade: Consagração a Jesus por Maria SantíssimaLOCAL DAS ATIVIDADESLocal: Casa Maria Mãe da Igreja (Avenida Bom Pastor, 1118, Bom Pastor, prox. Ao cemitério II ou Monte Líbano).

terça-feira, 23 de junho de 2009

Devoção Mariana

. Depois de ter justificado doutrinalmente o culto da Bem/Aventurada Virgem, o Concílio Vaticano II exorta todos os fiéis a tornarem/se os seus promotores: ´´Muito de caso pensado ensina o sagrado Concílio esta doutrina católica, e ao mesmo tempo recomenda a todos os filhos da Igreja que fomentem generosamente o culto da Santíssima Virgem, sobretudo o culto litúrgico, que tenham grande estima às práticas e exercícios de piedade para com ela, aprovados no decorrer dos séculos pelo Magistério´´.Com esta última afirmação os Padres conciliares, sem chegar a determinações particulares, queriam reafirmar a validade de algumas orações como o Rosário e o Angelus, caras à tradição do povo cristão e frequentemente encorajadas pelos Sumos Pontífices, como meios eficazes para alimentar a vida de fé e a devoção à Virgem. 2. O texto conciliar prossegue pedindo aos crentes que ´´mantenham fielmente tudo aquilo que no passado foi decretado acerca do culto das imagens de Cristo, da Virgem e dos Santos´´.Repropõe assim as decisões do II Concílio de Nicéia, que se realizou no ano 787 e confirmou a legitimidade do culto das imagens sagradas, contra quantos queriam destrui/las, considerando/as inadequadas para representar a divindade (cf. Redemptoris Mater, 33).´´Nós definimos´´ / declararam os Padres daquela assembléia conciliar / ´´com todo o rigor e cuidado que, à semelhança da representação da cruz preciosa e vivificante, assim as venerandas e sagradas imagens pintadas quer em mosaico quer em qualquer outro material adaptado, devem ser expostas nas santas igrejas de Deus, nas alfaias sagradas, nos paramentos sagrados, nas paredes e mesas, nas casas e ruas; sejam elas a imagem do Senhor Deus e Salvador nosso, Jesus Cristo, ou a da Imaculada Senhora nossa, a Santa Mãe de Deus, dos santos anjos, de todos os santos justos´´ (DS, 600).Evocando essa definição, a Lumen Gentium quis reafirmar a legitimidade e a validade das imagens sagradas em relação a algumas tendências que têm em vista eliminá/las das igrejas e dos santuários, a fim de concentrar toda a atenção em Cristo. 3. O II Concílio de Nicéia não se limita a afirmar a legitimidade das imagens, mas procura ilustrar a sua utilidade para a piedade cristã: ´´Com efeito, quanto mais frequentemente estas imagens forem contempladas, tanto mais os que as virem serão levados à recordação e ao desejo dos modelos originários e a tributar/lhes, beijando/as, respeito e veneração´´ (DS 601).Trata/se de indicações que valem de modo particular para o culto da Virgem. As imagens, os ícones e as estátuas de Nossa Senhora, presentes nas casas, nos lugares públicos e em inúmeras igrejas e capelas, ajudam os fiéis a invocar a sua presença constante e o seu misericordioso patrocínio nas diferentes circunstâncias da vida. Ao tornarem concreta e quase visível a ternura materna da Virgem, elas convidam a dirigir/se a Ela, a suplicar/lhe com confiança e a imitá/la, acolhendo com generosidade a vontade divina.Nenhuma das imagens conhecidas reproduz o rosto autêntico de Maria, como já reconhecia Santo Agostinho (´´De Trinitate 8,7); contudo, ajudam/nos a estabelecer relações mais vivas com Ela. Deve ser encorajado, portanto, o uso de expor as imagens de Maria nos lugares de culto e noutros edifícios, para sentir a sua ajuda nas dificuldades e o apelo a uma vida cada vez mais santa e fiel a Deus. 4. Para promover o correto uso das sagradas efígies, o Concílio de Nicéia recorda que ´´a honra tributada à imagem, na realidade, pertence àquele que nela é representado; e quem venera a imagem, venera a realidade daquele que nela é reproduzido´´ (DS 601).Assim, adorando na imagem de Cristo a Pessoa do Verbo Encarnado, os fiéis realizam um genuíno ato de culto, que nada tem em comum com a idolatria.De maneira análoga, ao venerar as representações de Maria, o crente realiza um ato destinado em definitivo a honrar a pessoa da Mãe de Jesus. 5. O Vaticano II exorta, porém, os teólogos e os pregadores a evitarem tantos exageros como atitudes de demasiada estreiteza na consideração da dignidade singular da Mãe de Deus. E acrescenta: ´´Estudando, sob a orientação do Magistério, a Sagrada Escritura, os santos Padres e Doutores, e as liturgias da Igreja, expliquem como convém as funções e os privilégios da Santíssima Virgem, os quais dizem todos respeito a Cristo, origem de toda a verdade, santidade e piedade´´ (LG 67).A autêntica doutrina mariana é assegurada pela fidelidade à Escritura e à Tradição, assim como aos textos litúrgicos e ao Magistério. A sua característica imprescindível é a referência a Cristo: tudo, de fato, em Maria deriva de Cristo e para Ele está orientado. 6. O Concílio oferece, por fim, aos crentes alguns critérios para viverem de maneira autêntica a sua relação filial com Maria: ´´E os fiéis lembrem/se de que a verdadeira devoção não consiste numa emoção estéril e passageira, mas nasce da fé, que nos faz reconhecer a grandeza da Mãe de Deus e nos incita a amar filialmente a nossa mãe e a imitar as suas virtudes´´ (LG 67).

Imagens e ídolos

Desde os primeiros séculos os cristãos pintaram e esculpiram imagens de Jesus, de Nossa Senhora, dos Santos e dos Anjos, não para adorá/las, mas para venerá/las.As catacumbas e as igrejas de Roma, dos primeiros séculos, são testemunhas disso. Só para citar um exemplo, podemos mencionar aqui o fragmento de um afresco da catacumba de Priscila, em Roma, do início do século III. É a mais antiga imagem da Santissima Virgem, uma das mais antigas da arte cristã, sobre o mistério da Encarnação do Verbo. Mostra a imagem de um homem que aponta para uma estrela situada acima da Virgem Maria com o Menino nos braços. O Catecismo da Igreja traz uma cópia dessa imagem (Ed. de bolso, Ed. Loyola, pag.19).Este exemplo mostra que desde os primeiros séculos os cristãos já tinham o salutar costume de representar os mistérios da fé por imagens, em forma de ícones ou estátuas. É o caso de se perguntar, então: Será que foram eles ´´idólatras´´ por cultuarem essas imagens? É claro que não? Eles foram santos, mártires, derramaram, muitos deles, o sangue em testemunho da fé. Seria blasfêmia acusar os primeiros mártires da fé de idólatras. No século VIII, sob influência do judaísmo e do islamismo, surgiu um movimento herético que se pôs a combater o uso das imagens. Eram os iconoclastas.O grande e principal defensor do uso das imagens na época, foi o santo e doutor da Igreja S. João Damasceno (de Damasco), falecido em 749, o qual foi muito perseguido por se manter fiel e defensor dessa santa Tradição cristã.A fim de dirimir as dúvidas sobre a questão, o Papa Adriano I (772/795) convocou o II Concílio Ecumênico de Nicéia, que se realizou de 24/09 a 23/10/787. Assim se expressou o Concílio, resolvendo para sempre a questão:´´Na trilha da doutrina divinamente inspirada dos nossos santos Padres, e da Tradição da Igreja Católica, que sabemos ser a tradição do Espírito Santo que habita nela, definimos com toda a certeza e acerto que as veneráveis e santas imagens, bem como a representação da cruz preciosa e vivificante, sejam elas pintadas, de mosaico ou de qualquer outra matéria apropriada, devem ser colocadas nas santas igrejas de Deus, sobre os utensílios e as vestes sacras, sobre paredes e em quadros, nas casas e nos caminhos, tanto a imagem de Nosso Senhor, Deus e Salvador, Jesus Cristo, quanto a de Nossa Senhora, a puríssima e santíssima mãe de Deus, dos santos anjos, de todos os santos e dos justos´´ (Catecismo da Igreja Católica, nº 1161).Essas palavras, por serem de um Concílio da Igreja, são ensinamentos oficiais e infalíveis, e não podemos colocá/los em dúvida. O grande S. João Damasceno dizia :´´A beleza e a cor das imagens estimulam a minha oração. É uma festa para meus olhos, tanto quanto o espetáculo do campo estimula meu coração a dar glória a Deus ´´ (nº 1162).O nosso Catecismo explica que:´´A imagem sacra, o ícone litúrgico, representa principalmente Cristo. Ela não pode representar o Deus invisível e incompreensível; é a encarnação do Filho de Deus que inaugurou uma nova ´´economia´´ das imagens´´( 1159).S. Tomás de Aquino (1225/1274) também defendia o uso das imagens, afirmando:´´O culto da religião não se dirige às imagens em si como realidades, mas as considera em seu aspecto próprio de imagens que nos conduzem ao Deus encarnado. Ora, o movimento que se dirige à imagem enquanto tal não termina nela, mas tende para a realidade da qual é imagem´´( 2131).Muitos querem incriminar a Igreja Católica, afirmando que ela desrespeita a ordem que Deus deu a Moisés : ´´não vos pervertais, fazendo para vós uma imagem esculpida em forma de ídolo...´´ (Dt 4,15/16).Os cristãos, desde os primeiros séculos, entenderam, sob a luz do Espírito Santo, que Deus nunca proibiu fazer imagens, e sim ´´ídolos´´, deuses, para adorar. O povo de Deus vivia na terra de Canaã, cercado de povos pagãos que adoravam ídolos em forma de imagens (Baals, Moloc, etc). Era isso que Deus proibia terminantemente. A prova de que Deus nunca proíbiu imagens, é que Ele próprio ordenou a Moisés que fabricasse imagens de dois Querubins e que também pintasse as suas imagens nas cortinas do Tabernáculo. Os querubins foram colocados sobre a Arca da Aliança.´´Farás dois querubins de ouro; e os farás de ouro batido, nas duas extremidades da tampa, um de um lado e outro de outro... Terão esses querubins suas asas estendidas para o alto e protegerão com elas a tampa ... ´´ (Ex. 25,18s, Ex 37,7; 1 Rs. 6,23; 2 Cr. 3,10).´´Farás o tabernáculo com dez cortinas de linho fino retorcido, de púrpura violeta sobre as quais alguns querubins serão artísticamente bordados´´ (Ex. 26,1.31).Que fique claro, de uma vez por todas, Deus nunca proibiu imagens, e sim, ´´fabricar imagens de deuses falsos´´ . O mesmo Deus mandou que, no deserto, Moisés fizesse uma imagem de uma serpente de bronze (Nm 21, 8/9), que prefigurava Jesus pregado na cruz (Jo 3,14). Também o rei Salomão, quando construiu o templo, mandou fazer querubins e outras imagens (I Rs 7,29). O culto que a Igreja Católica presta a Deus, e só a Deus, é um culto chamado ´´latria´´, isto é, de adoração. Aos anjos e santos é um culto chamado ´´dulia´´, de veneração. Maria, como Mãe de Deus recebe o culto de ´´hiper/dulia´´, super/veneração digamos, mas que está muito longe da adoração devida só a Deus.São Pedro, ao terminar a segunda Carta falava do perigo daqueles que interpretavam erroneamente as Escrituras:´´Nelas há algumas passagens difíceis de entender, cujo sentido os espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para a sua própria ruína, como o fazem também com as demais Escrituras´´ (2 Pe 3,16).Infelizmente isto continua a acontecer com aqueles que querem dar uma interpretação individual à Palavra de Deus, sem autorização oficial da Igreja, levando multidões ao erro. Só a Igreja é a autêntica intérprete da Bíblia (cf.Dei Verbum,10), pois foi ela que, inspirada pelo Espírito do Senhor (Jo 16,12), a compôs.As imagens, sempre foram, em todos os tempos, um testemunho da fé. Para muitos que não sabiam ler, as belas imagens e esculturas foram como que o Evangelho pintado nas paredes ou reproduzido nas esculturas. E assim há de continuar a ser. É claro que o culto por excelência é prestado a Deus, mas isto não justifica que as imagens sejam retiradas das nossas igrejas. Ao contrário, elas nos lembram que aqueles que elas representam, chegaram à santidade por graça e obra do próprio Deus. Assim, as imagens, dão, antes de tudo, glória a Deus.

A Doutrina do Purgatório

Desde os primórdios a Igreja, assistida pelo Espírito Santo (cf. Mt 28,20; Jo 14,15.25; 16,12´13), acredita na purificação das almas após a morte, e chama este estado, não lugar, de Purgatório.Ao nos ensinar sobre esta matéria, diz o nosso Catecismo:´´Aqueles que morrem na graça e na amizade de Deus, mas imperfeitamente purificados, estão certos da sua salvação eterna, todavia sofrem uma purificação após a morte, afim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do céu´´ (CIC, §1030).Logo, as almas do Purgatório ´´estão certas da sua salvação eterna´´, e isto lhes dá grande paz e alegria. Falando sobre isso, disse o Papa João Paulo II:´´Mesmo que a alma tenha de sujeitar´se, naquela passagem para o Céu, à purificação das últimas escórias, mediante o Purgatório, ela já está cheia de luz, de certeza, de alegria, porque sabe que pertence para sempre ao seu Deus.´´(Alocução de 03 de julho de 1991; LR n. 27 de 07/7/91)O Catecismo da Igreja ensina que:´´A Igreja chama de purgatório esta purificação final dos eleitos, purificação esta que é totalmente diversa da punição dos condenados. A Igreja formulou a doutrina da fé relativa ao Purgatório principalmente nos Concílios de Florença (1438´1445) e de Trento (1545´1563)´´ (§ 1031).´´Este ensinamento baseia´se também sobre a prática da oração pelos defundos de que já fala a Escritura Sagrada: #8216;Eis porque Judas Macabeus mandou oferecer este sacrifício expiatório em prol dos mortos, a fim de que fossem purificados de seu pecado#8217; (2 Mac 12,46). Desde os primeiros tempos a Igreja honrou a memória dos defuntos e ofereceu sufrágios em favor dos mesmos, particularmente o sacrifício eucarístico, a fim de que, purificados, possam chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja recomenda também as esmolas, as indulgências e as obras de penitência em favor dos defuntos´´(§1032).Devemos notar que o ensinamento sobre o Purgatório tem raízes já na crença dos próprios judeus, cerca de 200 anos antes de Cristo, quando ocorreu o episódio de Judas Macabeus. Narra´se aí que alguns soldados judeus foram encontrados mortos num campo de batalha, tendo debaixo de suas roupas alguns objetos consagrados aos ídolos, o que era proibido pela Lei de Moisés. Então Judas Macabeus mandou fazer uma coleta para que fosse oferecido em Jerusalém um sacrifício pelos pecados desses soldados. O autor sagrado, inspirado pelo Espírito Santo, louva a ação de Judas: ´´Se ele não esperasse que os mortos que haviam sucumbido iriam ressuscitar, seria supérfluo e tolo rezar pelos mortos. Mas, se considerasse que uma belíssima recompensa está reservada para os que adormeceram piedosamente, então era santo e piedoso o seu modo de pensar. Eis porque ele mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, afim de que fossem absolvidos do seu pecado´´. (2 Mac 12,44s)Neste caso, vemos pessoas que morreram na amizade de Deus, mas com uma incoerência, que não foi a negação da fé, já que estavam combatendo no exército do povo de Deus contra os inimigos da fé. Todo homem foi criado para participar da felicidade plena de Deus (cf. CIC, §1), e gozar de sua visão face´a´face. Mas, como Deus é ´´Três vezes Santo´´, como disse o Papa Paulo VI, e como viu o profeta Isaías (Is 6,8), não pode entrar em comunhão perfeita com Ele quem ainda tem resquícios de pecado na alma. A Carta aos Hebreus diz que: ´´sem a santidade ninguém pode ver a Deus´´ (Hb 12, 14). Então, a misericórdia de Deus dá´nos a oportunidade de purificação mesmo após a morte. Entenda, então, que o Purgatório, longe de ser castigo de Deus, é graça da sua misericórdia paterna.O ser humano carrega consigo uma certa desordem interior, que deveria extirpar nesta vida; mas quando não consegue, isto leva´o a cair novamente nas mesmas faltas. Ao confessar recebemos o perdão dos pecados; mas, infelizmente, para a maioria, a contrição ainda encontra resistência em seu íntimo, de modo que a desordem, a verdadeira raíz do pecado, não é totalmente extirpada. No purgatório essa desordem interior é totalmente destruída, e a alma chega à santidade perfeita, podendo entrar na comunhão plena com Deus, pois, com amor intenso a Ele, rejeita todo pecado.Com base nos ensinamentos de São Paulo, a Igreja entendeu também a realidade do Purgatório. Em 1Cor 3,10, ele fala de pessoas que construíram sobre o fundamento que é Jesus Cristo, utilizando uns, material precioso, resistente ao fogo (ouro, prata, pedras preciosas) e, outros, materiais que não resistem ao fogo (palha, madeira). São todos fiéis a Cristo, mas uns com muito zelo e fervor, e outros com tibieza e relutância. E Paulo apresenta o juízo de Deus sob a imagem do fogo a provar as obras de cada um. Se a obra resistir, o seu autor ´´receberá uma recompensa´´; mas, se não resistir, o seu autor ´´sofrerá detrimento´´, isto é, uma pena; que não será a condenação; pois o texto diz explicitamente que o trabalhador ´´se salvará, mas como que através do fogo´´, isto é, com sofrimentos.O fogo neste texto tem sentido metafórico e representa o juízo de Deus (cf. Sl 78, 5; 88, 47; 96,3). O purgatório não é de fogo terreno, já que a alma, sendo espiritual, não pode ser atingida por esse fogo. No purgatório a alma vê com toda clareza a sua vida tíbia na terra, o seu amor insuficiente a Deus, e rejeita agora toda a incoerência a esse amor, vencendo assim as paixões que neste mundo se opuseram à vontade santa de Deus. Neste estado, a alma se arrepende até o extremo de suas negligências durante esta vida; e o amor a Deus extingue nela os afetos desregrados, de modo que ela se purifica. Desta forma, a alma sofre por ter sido negligente, e por atrasar assim, por culpa própria, o seu encontro definitivo com Deus. É um sofrimento nobre e espontâneo, inspirado pelo amor de Deus e horror ao pecado. Pensamentos Consoladores sobre o PurgatórioO grande doutor da Igreja, São Francisco de Sales (1567´1655), tem um ensinamento maravilhoso sobre o purgatório. Ele ensinava, já na idade média, que ´´é preciso tirar mais consolação do que temor do pensamento do Purgatório´´. Eis o que ele nos diz:1 ´ As almas alí vivem uma contínua união com Deus.2 ´ Estão perfeitamente conformadas com a vontade de Deus. Só querem o que Deus quer. Se lhes fosse aberto o Paraíso, prefeririam precipitar´se no inferno a apresentar´se manchadas diante de Deus. 3 ´Purificam´se voluntariamente, amorosamente, porque assim o quer Deus. 4 ´ Querem permanecer na forma que agradar a Deus e por todo o tempo que for da vontade Dele.5 ´ São invencíveis na prova e não podem ter um movimento sequer de impaciência, nem cometer qualquer imperfeição.6 ´ Amam mais a Deus do que a si próprias, com amor simples, puro e desinteressado. 7 ´ São consoladas pelos anjos.8 ´ Estão certas da sua salvação, com uma esperança inigualável.9 ´ As suas amarguras são aliviadas por uma paz profunda.10 ´ Se é infernal a dor que sofrem, a caridade derrama´lhes no coração inefável ternura, a caridade que é mais forte do que a morte e mais poderosa que o inferno. 11 ´ O Purgatório é um feliz estado, mais desejável que temível, porque as chamas que lá existem são chamas de amor.( Extraído do livro O Breviário da Confiança, de Mons. Ascânio Brandão, 4a. ed. Editora Rosário, Curitiba, 1981)

Os Santos


O que é um santo?
Nós chegamos à santidade travando uma árdua batalha com nós mesmos, com a carne e com o demônio

Os homens e as mulheres que a Igreja Católica chama de “santos” são milhares, mais de vinte e sete mil, como afirma René Fullop Muller, em seu livro “Os Santos que abalaram o mundo”. São de todas as condições de vida, raças, cores, culturas, países, etc. Porém, uma coisa é comum a todos: eles foram heroicamente bons; basta analisar a vida deles.
A santidade é basicamente a estreita união do homem com Deus; desse contato resulta a perfeição moral. Deus é santo por natureza; os homens são santos na medida em que se aproximam d’Ele.
No céu todos os bem-aventurados estão intimamente unidos a Deus pela visão imediata d’Ele. Isso é chamado de “visão beatífica”. Todos os que estão no céu atingiram a santidade perfeita. Aqui na terra os homens são unidos a Deus por meio da graça divina. Essa graça é um dom, livremente dado por Ele, por meio do qual nos tornamos “participantes da natureza divina”, como São Pedro afirma (cf. 2 Pd 1, 4). Quanto mais graça um homem tem, tanto mais semelhante a Deus se torna.
Um santo canonizado foi alguém que na terra praticou a bondade heróica em todas as suas ações. Um homem ou uma mulher não é canonizado por ter uma só virtude. Não é suficiente que ele não tenha faltas salientes. Mesmo uma pequena fraqueza é uma grande falta num santo. Um santo tem um controle perfeito de todas as virtudes. O santo não faz da sua vida espetáculo. Começa pelas virtudes sólidas, comuns da vida cristã, e depois as desenvolve até um grau extraordinário. São Vicente de Paulo costumava dizer que “um cristão não deveria fazer coisas extraordinárias, mas sim fazer extraordinariamente bem as coisas ordinárias”.
Os seres humanos chegam à santidade travando uma árdua batalha com eles mesmos, com a carne e com o demônio. Partem do triste estado da nossa fraqueza comum, porém, antes de morrerem, atingem a santidade pela graça de Deus. E isso é possível a todos os batizados. Muitos santos não foram tão santos antes de se colocarem nesse caminho. Santo Agostinho assombrou o mundo pela sua “Confissão”, obra que fala como ele fora na sua mocidade, um moço desajuizado que viveu as suas farras na África e na Europa até se converter. Era amasiado e tinha um filho (Adeodato) antes de se converter aos 33 anos.
Um santo vence a fraqueza. Por isso, a Igreja Católica não hesita em examinar no processo de beatificação minuciosamente tudo o que um santo fez. Santo Tomás de Aquino nasceu aristocrata e se tornou professor numa universidade. A sua característica era a simplicidade e a humildade em investigar a verdade como um dos mais profundos intelectuais de todos os tempos. Era santo. Em cada santo encontramos uma singularidade.
Os santos não foram pessoas raras e especiais que viveram numa só terra ou numa só época particular. Pertencem a todas as épocas e a todas as nacionalidades. São Policarpo, natural da Ásia Menor, viveu no século II; já São Pio X foi um italiano e um Papa do século XX. E os quatro homens que são chamados os Padres do Ocidente, a saber: Santo Agostinho, São Jerônimo, Santo Ambrósio e São Gregório Magno, eram respectivamente da África do Norte, da antiga Iugoslávia e da Itália, e viveram entre os séculos quarto e sexto. Santa Francisca Cabrini era uma freira italiana que fundou hospitais em Nova York e em Chicago. Houve mártires em Nagassaki, no Japão, e padres na Rússia, que foram declarados santos pela Igreja Católica.
O que talvez seja mais surpreendente é a enorme variedade de personalidades entre esses santos. Eram reis e rainhas; sapateiros e agricultores; sacerdotes, bispos, freiras; soldados; juristas; professores; donas-de-casa e mulheres profissionais, que se elevaram às alturas da santidade. Nenhuma classe tem o monopólio da santidade, embora talvez bispos e religiosos, por força da sua profissão, tenham mais freqüentemente chegado à santidade.

Diante de Jesus, nada continua da mesma maneira
Deus tem uma novidade para você


Nosso Deus é um Deus de paz e esta paz precisa estar dentro de nossos corações. Que a paz de Jesus se estabeleça entre as pessoas, especialmente com as quais não temos tido paz.
O Senhor, que se faz presente no meio de nós, nos conhece. Ninguém vai à presença d'Ele e continua da mesma maneira que chegou.
O Todo-poderoso tem uma novidade para você, ninguém vai à presença d'Ele e sai de mãos vazias. Se você se coloca na presença do Senhor, como quem reconhece sua fragilidade, com certeza não sairá de mãos vazias! Na cruz, Jesus Cristo deu a vida por nós, mas o Senhor não ficou nela, Ele ressuscitou! Quem se encontra com o Ressuscitado ressurge com Ele. Quem se encontra com Cristo, ressuscita com Ele!
Foi um terror para os discípulos ver o Mestre ser suspenso na cruz. Isso lhes abalou a fé e os levou a não O reconhecerem, mesmo Ele estando ao lado deles. Aqueles homens caminharam ao lado do Ressuscitado sem perceber quem Ele realmente era. O coração daqueles homens começa a arder a partir do momento em que a Palavra de Deus penetra em seus corações, pois depois disso começam a ficar sensíveis à graça de Deus.
Hoje, Jesus está caminhando ao seu lado também. O Senhor não abandonou você, Ele tem caminhado ao seu lado dia e noite. Nada do que você está vivendo –, como decepções, desconfianças, traições –, está oculto aos olhos do Senhor.
Jesus jamais recusa um convite de nossa parte. Quando O convidamos para ficar conosco, Ele não nos abandona. Um encontro pessoal com Cristo muda a nossa vida. Se você tem uma experiência pessoal com o Senhor, você percebe que não há mais limites na sua vida com Deus, pois Ele está ao seu lado.
O medo é que nos impede de amar; e quem não ama, não vive. Peça a Jesus que arranque esse sentimento de seu coração. O medo de confiar e de se abandonar em Deus. Aquela pessoa que não abandona seu medo, não consegue ter fé. Por isso, o desafio de hoje é lançar fora todo o temor.
Quer mudar a realidade à sua volta? Então, mude você primeiramente. Se você se tornou diferente pela graça de Deus, tudo mudará ao seu redor.
canção nova

segunda-feira, 22 de junho de 2009


Você quer salvar sua família?


Pais, façam sua parte para a salvação do seu lar! Não esmoreçam! Não voltem atrás! Sejam firmes! Introduzam em sua casa a Palavra de Deus, a oração em comum, a partilha, o Santíssimo Sacramento, a sã doutrina, a luz de Deus. Ele mesmo se encarregará de salvar um por um dos membros da sua família!O Senhor precisa de vocês fortes, com a fortaleza dos mártires, como vemos, em Macabeus, Eleazar e aquela mãe com seus sete filhos, assim como Pedro, João e cada um dos apóstolos, Deus quer que vocês tenham a fortaleza dos mártires. O Senhor os quer cheios do Espírito Santo, assim como sua famíla também precisa sê-lo [cheia do mesmo Espírito Santo].O caçula dos sete irmãos descritos em Macabeus foi fiel diante dos suplícios mais atrozes e não cedeu às propostas do rei. Você que é mãe pode imaginar o que seja ver um filho ser torturado e ficar assistindo sem poder ajudá-lo! A Bíblia narra que aquela mãe incentivou os filhos a permanecerem inabaláveis na fé e na obediência ao Senhor. Com certeza, essa decisão não foi fácil. O que você faria? O que diria para seu filho? Se você não se preparar agora e deixar o Senhor conduzir radicalmente sua vida, na hora da perseguição você não terá coragem, pois fé não se improvisa! A fortaleza dos mártires veio do Espírito Santo de Deus, da vida de oração intensa, da comunhão com Deus. Peçamos essa graça a Deus: Senhor, quero resistir às ciladas que me assediam por todos os lados. Como José do Egito, quero resistir, quero ser firme na fé, por amor a Ti! Obrigado, porque queres a salvação da minha família. Obrigado, Senhor, pela mudança do meu coração. Visita-me em minha fraqueza, faze-me firme com José, os santos e os discípulos. Amém.


Seu irmão,Monsenhor Jonas Abib
Não podemos celebrar a Eucaristia e continuar desunidos!

A Eucaristia foi instituída para ser motivo de união entre nós. É preciso celebrar – na Ceia do Senhor – a nossa união, que leva à unidade. Não podemos celebrá-la e continuar desunidos, fazendo nossas “panelinhas”, vivendo no nosso egoísmo, no nosso ciclo fechado, fazendo fofocas e intrigas.Não podemos celebrar a Eucaristia e alimentar mágoa no coração, porque a Ceia do Senhor é a Ceia do amor e da unidade. Como o próprio Jesus disse, é preciso que deixemos nossa oferta no altar e voltemos para nos reconciliar com nosso irmão. Depois de reconciliados, voltamos e celebramos a Ceia do Senhor. Isso é básico. Estaríamos nos deformando e dividindo a Igreja de Deus se continuássemos a celebrá-la divididos. Precisamos tomar as medidas necessárias para acabar com nossas divisões.Temos de voltar atrás em todas as nossas desavenças e brigas, nossos corações têm de ser purificados de toda mágoa, ressentimento e rancor, para que, então, a Ceia do Senhor seja realmente proveitosa para nossa vida e para nossa eternidade! É preciso também que testemunhemos isso aos demais. É preciso que nós católicos vivamos intensamente a celebração da Ceia do Senhor, pois, muitos batizados estão afastados da Eucaristia. Isso precisa mudar, porque a força do Senhor está na Eucaristia, o Pão dos fortes! Por causa do Senhor e de nossa necessidade, precisamos buscar a Eucaristia. Não basta simplesmente rezar em casa. A Palavra de Deus é preciosa, a oração é preciosa, mas temos a real necessidade da Eucarista. Essa é a maneira de sermos fortes e permanecermos fiéis ao Senhor!


Seu irmão,Monsenhor Jonas Abib

O verdadeiro amigo nos corrige

A Palavra de Deus exuberante quando nos fala da amizade:"Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou descobriu um tesouro. Nada é comparável a um amigo fiel; o ouro e a prata não merecem ser postos em paralelo com a sinceridade da sua fé. Um amigo fiel é um remédio de vida e imortalidade; quem teme ao Senhor achará esse amigo. Quem teme ao Senhor terá uma excelente amizade, pois seu amigo lhe será semelhante" (Eclesiástico 6, 14-17).Amigo não é apenas um conhecido, um colega, um companheiro... Não. Amigo é amigo. Se eu quisesse definir amizade teria de encontrar as palavras certas e o conceito exato, porque amigo não é uma coisa qualquer. É por isso que a Palavra de Deus nos diz que quem encontrou um amigo encontrou um tesouro. Um amigo pode nos transformar. E por que nos transforma? Porque antes de tudo o amigo nos ama como somos. O amigo consegue nos corrigir e, muitas vezes, só ele é capaz de alcançar esse feito. O que o pai e a mãe, muitas vezes, não conseguem, um amigo pode conseguir. Ele atinge o coração. Ele e, muitas vezes, só ele tem linha direta com o nosso coração. Ele chega lá, naquele lugar aonde ninguém consegue chegar. E por que ele consegue chegar lá? Repito: porque o amigo nos ama do jeito que somos. É por isso que ele consegue nos transformar. O amigo é capaz de dizer as coisas como elas são, ele consegue nos dizer as verdades que não quereríamos ouvir, mas como o amigo é amigo, acabamos ouvindo. Muitas vezes nós nos chateamos com ele por essa razão, nos afastamos dele e ficamos sem nos comunicar com ele... Mas passam as horas, os dias e a gente volta atrás e entende, acolhe, se dobra... e tudo muda. Às vezes a gente briga, se revolta... mas porque amigo é amigo, a gente não consegue ficar longe. A amizade é mais forte que a briga e a revolta. E que bom que é assim! Muitas vezes só a amizade é capaz de nos dobrar. Por isso, ter amigos é essencial. Ser amigo é o segredo da vida e da vitória. E por que tudo isso? Porque na amizade há amor. Amor puro. Amor desinteressado. Por isso "quem o achou descobriu um tesouro"

Seu irmão,Monsenhor Jonas Abib

Nossa Missão


Nossa missão e primeiramente levar a pessoa de jesus a todas as pessoas que ainda não conhecer o verdadeiro jesus cristo aquele que morreu por todos nós e mostra a verdadeira face de maria sua mãe que pela sua intercessão nos ajudar a irmos pro céu e dizer sim a Deus que e fiel a sua santa igreja

espero que você possa encontrar jesus e servi-los com a sua vida .