domingo, 3 de janeiro de 2010

Eis que faço nova todas as coisas Encontra a humanidade um momento de esperança

Já estamos vendo no horizonte o raiar de um Novo Ano. Às suas vésperas, celebramos a festa da Luz. Da Luz verdadeira que veio brilhar para nós, que vivíamos nas trevas da morte, como profetizou Isaías.

Como o sol, depois de mergulhar no solstício do inverno, retorna para iluminar a terra e dar-lhe o seu calor, assim irrompeu o Cristo em nosso meio. João Evangelista nos ensina que a Luz do Cristo espancou as trevas, que agarradas ao orgulho e ao pecado, não a quiseram receber. Mas a todos os que abriram os olhos ao seu fulgor, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.

No esplendor destes dias, em que rememoramos o acontecimento histórico do nascimento de Cristo, a Vida e a Luz que nos foram dadas pela misericórdia divina e pelo "sim" generoso de Maria, também retomamos o tempo cíclico que, tendo sua origem nos anos eternos, continua seu curso nos dias, anos e estações, até a consumação do tempo.

Natal e Ano Novo. Nestes dois acontecimentos, encontra a humanidade um momento de esperança.

Para uns, apenas uma utopia que se esvai, como a fumaça dos fogos de artifício. Votos, muitos até poéticos, que se misturam na voragem dos dias e logo se perdem na impotência humana de sua realização, na prepotência dos mais fortes, na cobiça, no roubo e na violência, na miséria que transparece a cada dia.

São votos que não nascem do coração, muitos fingidos e que expressam um relacionamento interesseiro. Os presentes, de valores altíssimos, nada mais querem senão manter os negócios. As gratificações, como foram reveladas na recente crise econômica, são um insulto à justiça.

Para estes, se patenteia a palavra do Evangelista: "A Luz estava no mundo, e o mundo foi feito por meio dele, mas o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu e os seus não o receberam" (Jo 1, 10-11)

Para nós, porém, que nos abrimos à Luz e acolhemos a bondade de Deus que veio até nós, na simplicidade de um Menino, como para os Magos, brilha a Estrela da esperança:"Vimos sua estrela no oriente e viemos homenageá-lo" (Mt. 2, 2 e 9).

Os nossos votos têm fundamento. Pela fé, temos a certeza de um mundo novo, de paz e de amor, para o qual, guiados pela Estrela devemos caminhar

Nossos desejos expressam que cremos na vitória da Luz, a vitória de Cristo.

Vamos nos saudar no início deste Novo Ano, expressando o amor e a caridade que já nos unem, embora ainda na fragilidade dos dias terrenos.

Iluminados pela Luz d'Aquele que é, que era e que será, do Princípio e o Fim de todas as coisas, aspiramos construir uma nova terra e um novo céu, a tenda de Deus com os homens, onde se realizará nossa esperança. Pela força da graça, venceremos.

Sabemos que ainda temos muita luta, pois o poder das trevas quer a todo o custo, impedir a vinda do Reino. Mas a fé no Filho que nos foi dado, mostra-nos o poder de Deus que destrói a astúcia dos Herodes de todas as épocas e nos conduz a Belém, a casa do pão, a Jerusalém celeste, onde “as coisas antigas se foram” (Apoc. 21,4).

Caminhemos, pois, à luz da Estrela e que nossos votos de um Ano Novo augurem a felicidade de estarmos construindo o Reino daquele que faz novas todas as coisas.

Dom Eurico dos Santos Veloso

É bom fazer promessas? As promessas não obrigam Deus a nos dar o que Ele não quer





As pessoas perguntam: O que a Igreja diz sobre as promessas? A Igreja as aprova quando realizadas adequadamente. Os santos faziam promessas. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz que: “Em várias circunstâncias o cristão é convidado a fazer promessas a Deus... Por devoção pessoal o cristão pode também prometer a Deus este ou aquele ato, oração, esmola, peregrinação, etc. A fidelidade às promessas feitas a Deus é uma manifestação do respeito devido à majestade divina e do amor para com o Deus fiel” (CIC § 2101).

Há passagens bíblicas que contêm promessas. Jacó faz uma promessa a Deus: “Jacó fez então este voto: “Se Deus for comigo, se ele me guardar durante esta viagem que empreendi, e me der pão para comer e roupa para vestir, e me fizer voltar em paz casa paterna, então o Senhor será o meu Deus. Esta pedra da qual fiz uma estela será uma casa de Deus, e pagarei o dízimo de tudo o que me derdes” (Gn 28,20-22).

Ana, a mãe do profeta Samuel, fez um voto: “E fez um voto, dizendo: Senhor dos exércitos, se vos dignardes olhar para a aflição de vossa serva, e vos lembrardes de mim; se não vos esquecerdes de vossa escrava e lhe derdes um filho varão, eu o consagrarei ao Senhor durante todos os dias de sua vida, e a navalha não passará pela sua cabeça” (1Sm 1,11).

Alguns salmos exprimem os votos ou as promessas dos orantes de Israel (Sl 65, 66, 116; Jn 2,3-9).

“Se oferecerdes ao Senhor alguma oferenda de combustão, holocausto ou sacrifício, em cumprimento de um voto especial ou como oferta espontânea...” (Nm 15,3).

“Se uma mulher fizer um voto ao Senhor ou se impuser uma obrigação na casa de seu pai, durante a sua juventude, os seus votos serão válidos, sejam eles quais forem. Se o pai tiver conhecimento do voto ou da obrigação que se impôs a si mesma será válida. Mas, se o pai os desaprovar, no dia em que deles tiver conhecimento, todos os seus votos... ficarão sem valor algum. O Senhor perdoar-lhe-á, porque seu pai se opôs” (Nm 30,4-6).

No entanto, havia a séria recomendação para que se cumprisse o voto ou a promessa feita. “Mais vale não fazer voto, que prometer e não ser fiel à promessa” (Ecl 5,4). São Paulo quis submeter-se às obrigações do voto do nazireato: “Paulo permaneceu ali (em Corinto) ainda algum tempo. Depois se despediu dos irmãos e navegou para a Síria e com ele Priscila e Áquila. Antes, porém, cortara o cabelo em Cêncris, porque terminara um voto” (At 18,18).

“Disseram os judeus a Paulo: “Temos aqui quatro homens que fizeram um voto... Purificar-te com eles, e encarrega-te das despesas para que possam mandar rapar a cabeça. Assim todos saberão que são falsas as notícias a teu respeito, e que te comportas como observante da Lei” (At 21, 23s).

É certo que as promessas não obrigam Deus a nos dar o que Ele não quer dar, pois sabe o que é melhor para nós, mas estas podem obter do Senhor, muitas vezes através da intercessão dos santos, graças de que necessitamos. Jesus mandou pedir e com insistência.

As promessas nada têm de mágico ou de mecânico, nem podem ser um “comércio” com Deus; pois não se destinam a “dobrar a vontade do Senhor. Às vezes os fiéis prometem até coisas que não conseguem cumprir por falta de condições físicas, psíquicas ou financeiras, e ficam com medo de um castigo de Deus Pai. Pior ainda quando alguém faz uma promessa para que outro a cumpra, sem o seu consentimento. Os pais não devem fazer promessas para os filhos cumprirem.

Ao determinar que nos daria as graças necessárias nesta vida, o Todo-poderoso quis incluir no Seu desígnio a nossa colaboração mediante a oração, o sacrifício, a caridade, etc. Deus quer dar levando em conta as orações que Lhe fazemos. Sob esta ótica, as promessas têm valor para Deus e para nós orantes, pois alimentam em nós o fervor; estimulam nossa devoção; exercitam em nosso coração o amor a Deus; e isso é valioso. Uma promessa bem feita pode nos abrir mais à misericórdia do Senhor.

Quando não se puder cumprir uma promessa feita a Deus, procure um sacerdote e peça-lhe que troque a matéria da promessa. Essa solução está de acordo com os textos bíblicos que preveem a possibilidade da mudança dos votos (ou promessas) por parte dos sacerdotes: “Se aquele que fizer um voto não puder pagar a avaliação, apresentará a pessoa diante do sacerdote e este fixá-la-á; o valor será fixado pelo sacerdote de acordo com os meios de quem fizer voto” (Lv 27, 8; cf. Lv 27,13s.18.23).

Procure prometer práticas não somente razoáveis, mas também úteis à santificação do próprio sujeito ou ao bem do próximo. Quanto aos ex-votos (cabeças, braços, pernas... de cera), que se oferecem em determinados santuários, diz Dom Estevão Bettencout que “podem ter seu significado, pois contribuem para testemunhar a misericórdia de Deus derramada sobre as pessoas agraciadas; assim levarão o povo de Deus a glorificar o Senhor; mas é preciso que as pessoas agraciadas saibam por que oferecem tais objetos de cera, e não o façam por rotina ou de maneira inconsciente” (PR, Nº 262 – Ano 1982 – Pág. 202).

Entre as melhores promessas estão as três clássicas que o próprio Jesus propôs: a oração, a esmola e o jejum (cf. Mt 6,1-18). A Santa Missa é o centro e o alimento por excelência da vida cristã. A esmola "encobre uma multidão dos pecados” (cf. 1Pd 4,8; Tg 5,20; Pr 10,12); o jejum e a mortificação purificam e libertam das paixões o ser humano. Jesus disse que certos males só podem ser eliminados pelo jejum e pela oração.

Se a prática das promessas levar o cristão ao exercício dessas boas obras, então é salutar. As promessas nada têm a ver com as “obrigações” dos cultos afro-brasileiros, mas são expressões do amor filial dos cristãos a Deus.

Espere em Deus

O desespero opõe-se a bondade de Deus e a sua justiça, porque o Senhor é fiel em suas promessas.

Não perca a esperança, se a Canção Nova não se apoiasse na virtude da esperança, mês a mês iriamos nos desesperar, mas esperamos o ano inteiro para fechar a campanha, e mês a mês afirmamos para o mundo mesmo sem fechar a campanha que alcansaremos o 100%, não somos de perder o ânimo para a nossa ruina.


'O desespero é o pecado contra a virtude da esperança', isso nos diz o catecismo.

Tem hora que o desespero bate, bate, mas ai precisamos nos lançar em Deus. Acreditando que Jesus preparou o vinho melhor para depois, imagine aquele casamento que o vinho acabou, mas sem desespero os serventes obedece a Virgem. E alegria daquele casamento foi completa, porque não perderam a esperança.

O melhor de Deus está preparado para mim e para você e ainda vai se manifestar. Deus tem no céu reservátorio de graça para você. Alimente em seu coração a virtude da esperançã, porque se não você irá até o Senhor com dúvidas.

O evangeloho nos conta da mulher que sangrava e tocando em Jesus recebeu sua cura, pois ela não estava com o seu coração desperado, mas com o coração esperançoso, cheio de fé. E tocando Jesus, Jesus sentiu e perguntou quem me tocou? Porque era um toque diferente.

Espere em Deus os milagres, não perca a esperança.

Hoje não me desespero mais com a minha família que não é toda convertida, mas eu acredito que toda minha família será salva, mesmo contemplando o que eles vivem. Vivo com esta esperança que não me faz desanimar.

Deus está trabalhando na sua salvação e na dos seus. Muitos voltaram atrás porque perderam a virtude da esperança.

Dois anos morando na cidade de São Paulo, eu dizia ao grupo de jovens que assumir que não queria salvar alguns jovens, mas queria salvar a todos de São Paulo. Essa era a minha esperança.

Quando você perder a esperança, você vai desistir do seu casamento e da realidade que você vive. Acredite que 2010 será diferente.

O choro pode durar uma noite, mas alegria vem pela manhã. Tudo passa.

'Não queira fazer as coisas no seu tempo, pois você pode estragar tudo. Espera no Senhor e Ele tudo fará!'

Deus pode até tardar ao seu parecer, mas Ele não falha, na hora certa Ele agi. Se seu medo é a sua família não entre no céu, saiba que na hora de Deus a sua salvação chegará a sua casa, se eles não entrarem por esforço pessoal, você vai arrasta-los por causa da sua fé.

Precisamos viver em função de uma esperança, que é a esperança da vinda Gloriosa de Jesus. Se perdemos a esperança voltamos atrás e passamos fazer o que o diabo quer.
Há tantas pessoas que não comtlemplaram o milagrem, e volta atrás, mas se Deus está nos fazendo esperar, é para o nosso bem, porque Ele sabe o melhor, ele sabe o melhor tempo.

Não percam a esperança, acredite! Em Deus temos tudo!

O salmo 23 diz 'O Senhor é o meu pastor e nada me faltará', e se te falta algo, talvez porque o Senhor não tem sido o seu Senhor. Seja uma ovelha dócil, deixe Deus te conduzir, para que você não venha peder aquilo que Deus já preparou para você. Se você deixar Jesus ser pastor, Ele mesmo te dará a paz e o necessério. Não queira apressar o tempo de Deus.

Espera no Senhor. Não é no seu tempo, é no tempo de de Deus que as coisas se realizará. Não queira fazer as coisas no seu tempo, pois você pode estragar tudo. Espera no Senhor e Ele tudo fará!